Central de fármacos de Cacuaco custa aos cofres do Estado 1300 milhões de kwanzas

Central de fármacos de Cacuaco custa aos cofres do Estado 1300 milhões de kwanzas

O Ministério da Saúde está a construir um armazém central de conservação de medicamento e a primeira pedra foi lançada ontem no Cacuaco, bairro Seque, pelo ministro da Saúde José Van-Dúnem.

O armazém de conservação de medicamentos fica concluído dentro de 18 meses e ocupa um espaço de três hectares e tem uma cadeia de frio para a conservação das vacinas e outros medicamentos.

A central de medicamentos tem áreas técnicas com destaque para o tratamento de água, controlo de resíduos e parque de contentores.

O ministro da Saúde disse que é um projecto com carácter regional, que custa aos cofres do Estado 1300 milhões de kwanzas.

Segundo J.A. Depois do lançamento da primeira pedra do armazém central de conservação de medicamentos, o Ministro da Saúde visitou obras em alguns hospitais de Luanda, com destaque para o Centro Ortopédico de Viana, Sanatório de Luanda, Maternidade Lucrécia Paim, Centro de Oncologia, Psiquiatria e a Ordem dos Médicos.

Outros armazéns vão ser construídos nas províncias Malange, que vai cobrir as províncias do norte e essencialmente do Leste, Benguela, que cobre o Huambo e Bié e a Huíla que cobre Namibe, Cunene e Kuando-Kubango.

“Isso vai dar mais capacidade para gerir os nossos medicamentos, evitar que haja rupturas no stock e podermos acompanhar com qualidade a oferta de serviços à população. E para aumentar a oferta vamos posteriormente construir centrais no Huambo e Uige”, explicou o ministro José Van-Dúnem. O ministro da Saúde acrescentou que a construção do armazém está dentro do esforço do Executivo para reforçar a capacidade institucional: “temos de ter a capacidade de garantir os medicamentos para todo o país. E estes equipamentos vão beneficiar os alunos que temos nas faculdades em farmácia, porque aqui há postos de trabalho especializados”.