Declaração de Luanda lança bases para a estabilidade de paz e segurança na região do golfo da Guiné

Declaração de Luanda lança bases para a estabilidade de paz e segurança na região do golfo da Guiné

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chicoti, defendeu ontem, quinta-feira, em Luanda, que a edificação de um futuro de paz e de segurança na região do Golfo da Guiné passa, necessariamente, pelo estabelecimento de relações baseadas em princípios comuns de confiança.

Falando na sessão de encerramento do Conferência de Luanda sobre paz e segurança na região do Golfo da Guiné, que vinha a decorrer desde terça-feira, acrescentou que estes princípios devem nortear a cooperação e integração regional com vantagens recíprocas, dentro de uma visão regional inclusiva e susceptível de promover uma cultura de respeito e complementaridade entre os estados.

O ministro salientou que o evento pretendeu favorecer um debate aberto, integrado e multidisciplinar sobre a actual situação política, económica, social, bem como ambiental que prevalece no mar do Golfo da Guiné.

Angola ainda não definiu o tipo de ajuda a prestar ao conflito prevalecente no Kivu Norte, leste da Republica Democrática do Congo, ocupada pelos rebeldes do M23 disse o Ministro das relações exteriores Georgy Chicoty a margem da conferência de Luanda sobre à Paz e Segurança na região do Golfo da Guiné.

Entretanto o Movimento M23 está disposto a abandonar Goma, capital de Kivu Norte disse à Frande Press, o coronel Antoine Manzi um dos seus líderes que não divulgou a data da retirada

O ministro dos negócios estrangeiros do Uganda, Sam Kutesa confirmou a mesma agência de notícias que a rebelião dissidente do exército da RDC aceitou deixar a capital de Kivu Norte

Nesta conferência de Luanda sobre à Paz e Segurança na região do Golfo da Guiné os delegados vão produzir uma declaração que será adoptada pelos chefes de estado dos países membros da comissão

Recordamos que os países dos grandes lagos deram no sábado um prazo de 48 horas ao M23 para sair de Goma. Os rebeldes ignoraram a decisão e exigiram antes de deixarem Goma negociações directas com o presidente da Republica Democrática do Congo kabila 

Deixar Goma não é problema pois em principio não queremos controlar a cidade. Se as conversações conduzirem a paz, o M23 aceita sair de Goma declarou o general rebelde Sultani Makenga

Assim anda a situação politica no leste da RDC assunto que também esta a merecer uma certa atenção na conferência de Luanda sobre à Paz e Segurança na região do Golfo da Guiné entra hoje no seu segundo dia.