Chikoti considera 2012 positivo na acção diplomática

Chikoti considera 2012 positivo na acção diplomática

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, considerou hoje, quarta-feira, em Luanda o ano de  2012 como positivo em matéria de acção diplomática.

O ministro fez estas referências quando falava na cerimónia de cumprimentos de final de ano, na qual estiveram presentes diplomatas e outros funcionários do ministério.  

Segundo Angop, o ministro disse que, à luz das competências e atribuições da instituição, a acção político-diplomática do ministério continuou a caracterizar-se pela intransigente defesa das conquistas obtidas na arena internacional, no quadro da estratégia definida pelo Executivo angolano para a política externa.

Referiu que a política diplomática, como não poderia deixar de ser, também sofreu alguns revezes, mas que, no cômputo geral, 2012 foi um ano positivo.

O ministro disse que, ao nível do continente, vários conflitos  têm estado a afectar a paz e segurança regional e para os quais temos estado a ser chamados a participar com os conselhos e experiências de gestão de conflitos.

Por outro lado, em relação à cooperação entre Angola e os seus parceiros internacionais, referiu que ela atingiu um elevado nível, mas que deve trabalhar para que estas se matenham.

O ministro referiu que para continuar a actuar com maior dinamismo e eficácia, por forma a prevalecer a acutilância diplomática do Mirex (Ministério das Relações Exteriores), o seu trabalho terá de assentar sobre sólidas bases de organização interna.

Referiu que em primeira instância impõe-se adaptar a sua actividade aos ajustes efectuados ao estatuto orgânico que em breve será homologado pelo órgão auxiliar do Chefe do Executivo.

Por outro lado, urge imprimir uma cultura constante de elevação e sistemático aperfeiçoamento dos conhecimentos intelectuais e técnico-profissionais.

Chamou igualmente atenção das direcções geopolíticas no sentido de imprimirem maior dinâmica e iniciativo com relação ao tratamento dos seus programas, com uma maior exigência na coordenação de acções com as missões diplomáticas angolanas, representações e postos consulares, reassumindo de facto o papel que lhe está reservado.

Outro assunto realçado pelo ministro foi a necessidade premente e urgente da institucionalização do conselho de quadros e da reaparição da associação dos diplomatas angolanos, para que a operacionalização das mesmas seja uma mais-valia imprescindível na organização que se pretende imprimir ao ministério.