Um grupo de jovens travou confrontos neste Sábado com agentes da ordem, quando pretendia chegar até ao palácio presidencial para reclamar a libertação de um membro daquele grupo, supostamente raptado por um grupo de homens armados e trajados com o uniforme da polícia. Até ao momento em que fechávamos esta edição, haviam igualmente informações sobre pessoas feridas e a detenção de um número de jovens não determinado.
Em nota distribuída aos órgãos de informação assinada pelo Comissário Carmo Neto a Policia Nacional dá conta da detenção de vinte e quatro cidadãos. Quatro elementos da polícia e três cidadãos focaram feridos.
Cerca de três oficiais e um agente da Polícia Nacional, bem como três (3) cidadãos, ficaram feridos, hoje nas imediações do largo da Sagrada Família, em Luanda, em actos perpetrado por elementos ainda não identificados, na sequência de uma manifestação, neste momento em curso, no Largo Primeiro de Maio, promovido por uma organização política, designadamente Movimento dos Jovens Estudantes Revolucionários, quando persuadiam alguns cidadãos a não abandonarem o espaço protegido para o referido acto (Largo Primeiro de Maio), a fim de evitarem desordem pública.
Contrariando as orientações da Polícia, e de forma anárquica, alguns indivíduos, de forma anárquica, forçaram o cordão de segurança policial, proferindo ofensas verbais contra cidadãos pacatos que circulavam nas redondezas e aos efectivos da Polícia Nacional, alegando que se pretendiam dirigir ao Palácio, gerando um clima de violência entre os transeuntes e os manifestantes, que culminou no arremesso de objectos contundentes, causa dos ferimentos.
Os factos supra narrados obrigaram a Polícia a deter vinte e quatro cidadãos, para que os órgãos competentes façam justiça. Outrossim, a Polícia Nacional lamenta a ocorrência deste facto e apela os manifestantes a colaborarem com a Polícia Nacional para que a ordem e tranquilidade públicas sejam mantidas. Quanto aos feridos, encontram-se em unidades hospitalares a receber tratamento médico.
No momento em que se lavrava a presente nota, a manifestação no Largo Primeiro de Maio continuava.
Por esse facto, e aproveitando os meios de difusão massiva, reiteramos os Manifestantes e população em geral a observarem os princípios morais e éticos de urbanidade para que, na diferença, todos possam fazer vincar os seus direitos, sem esquecer os respectivos deveres e obrigações.
