Covid: Mulher de 90 anos foi a primeira ser vacinada no reino unido

Covid: Mulher de 90 anos foi a primeira ser vacinada no reino unido

As autoridades de saúde do Reino Unido disponibilizaram esta terça-feira as primeiras doses de vacina contra a Covid-19, dando início a um programa de imunização global que deverá ser impulsionado à medida que mais soros forem sendo aprovados.

A primeira dose foi administrada num dos hospitais de uma rede espalhada por todo o país, onde a fase inicial do programa já foi apelidada de Dia-V, anunciaram as autoridades sanitárias.

A primeira pessoa do Reino Unido a receber a vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e a sua associada alemã BioNTech, foi uma mulher de 90 anos.

Margaret Keenan foi filmada enquanto lhe era administrada a vacina, no Hospital Universitário de Coventry, no centro de Inglaterra.

Os reguladores britânicos deram na semana passada luz verde a esta vacina, que a partir de hoje começará a ser administrada aos grupos de risco do Reino Unido.

O país obteve este avanço no projecto de vacinação, depois de, em 02 de dezembro, os reguladores britânicos terem dado autorização de emergência para a vacina produzida pelo fabricante americano de medicamentos Pfizer e pela empresa alemã BioNTech.

As autoridades dos EUA e da União Europeia estão também a rever a vacina, a par de outras preparações "rivais" desenvolvidas pela empresa americana de biotecnologia Moderna, e por uma colaboração entre a Universidade de Oxford e o fabricante de medicamentos AstraZeneca.

No sábado, a Rússia começou a vacinar milhares de médicos, professores e outros grupos de risco em dezenas de centros em Moscovo, com a sua vacina Sputnik V.

Este programa está a ser encarado de forma diferente, uma vez que a Rússia autorizou o uso da vacina no verão, após ter sido testada em apenas algumas dezenas de pessoas.

Os primeiros carregamentos da vacina Pfizer-BioNTech foram entregues no domingo a um grupo seleccionado de hospitais do Reino Unido.

Numa dessas instalações, o Croydon University Hospital, a sul de Londres, os membros do pessoal não puderam sequer tocar nos frascos, mas ficaram entusiasmados por tê-los apenas no edifício.