Bispo encerra peregrinação a paróquia de Santo António de Kahenda

Bispo encerra peregrinação a paróquia de Santo António de Kahenda

Encerrou neste domingo dedicado a solenidade da exaltação da Santa Cruz a peregrinação diocesana que decorreu durante dois dias na paróquia Santo António de Kahenda em Samba Cajú.

O fim da romaria foi marcado com uma missa pontifical, presidida por Dom Almeida Kanda, bispo de N’Dalatando.

Durante a homilia o prelado fez um percurso histórico, da primeira evangelização dos povos desta província.

“Essa é a segunda etapa da nossa caminhada ao ano jubilar que estamos a celebrar. Em Agosto estivemos em Massangano, agora estamos aqui neste lugar de Kahenda em peregrinação, com esta peregrinação iremos celebrar a história da nossa fé, tomar consciência de que as raízes da nossa fé, são antigas e profundas, remontam ao seculo XVI”, frisou Dom Almeida kanda, acrescentando “temos o primeiro centro que se encontra na comuna de Massangano, é a primeira igreja e o primeiro centro de evangelização da nossa fé, dai partiram os missionários para atingir o interior. Em Massangano a fé atingiu a área da Ambaca e encontramos a antiga paróquia de Nossa Senhora de Assunção, perto de Lucala, e dali a fé avançou até a essas zonas de Samba Caju, e os capuchinhos assumindo os desafios e a missão de Jesus Cristo aceitaram esta responsabilidade de fundar nesse lugar a antiga missão de Samba Caju, que começou do outro lado depois transferiu-se para cá e de cá para actual Vila.”

A missão de Santo António de Kahenda, remonta o ano de 1687 séc. XVII.

“ Então não somos mais crianças, a nossa fé vem de muito longe, tanto em Massangano, kahenda e na missão de Panguaquitanba, que fica no Golungo Alto, encontramos ainda vestígio de uma verdadeira acção missionaria. Os ventos da historia nem sempre foram favoráveis a obra missionaria mas a semente do evangelho não caiu em terreno infecundo, por isso nunca morreu e no tempo devido cresceu e pouco a pouco tornou-se arvore frondosa, e por isso estamos aqui para recordar todo o trabalho que os primeiros missionários realizaram, recordar a fé das primeiras comunidades da nossa província do Kuanza-Norte”.

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