Morreu o músico angolano Fernando Santos " Ayaya"

aiaMorreu na madrugada desta quarta feira o músico angolano Fernando Santos "Ayaya" vítima de um ataque cardíaco.

Radialista de profissão e promotor de espectáculos em part -time, estava a preparar mais uma obra discográfica.

Morreu na madrugada desta quarta feira o músico angolano Fernando Santos "Aiáiá" vítima de um ataque cardíaco.

Radialista de profissão e promotor de espectáculos em part -time, estava a preparar mais uma obra discográfica. Mais dados com o Mário Santos;

Entre a uma e meia e duas da madrugada, Fernando José Farias dos Santos sentiu-se mal e dirigiu-se à clínica da Mutamba ainda em condições. Depois de abordar a recepção da unidade hospitalar, dizendo que estava a sentir-se mal, indicaram-lhe o caminho para uma cama onde o seu estado piorou como nos conta o seu irmão José faria dos Santos "Zetó".

Zetó não se recorda de problemas cardíacos na vida do seu irmão mas apenas algo relacionado com os rins e que o obrigaram a fazer um tratamento no exterior, ainda no ano passado.

O corpo já saiu da clínica da Mutamba encontrando-se nesta altura na morgue da ENDIAMA de onde partirá para o local das exéquias fúnebres.

Até a altura da sua morte Fernando Santos estava a reunir algumas composições para a produção de mais um disco.

Mais dados com o Mário Santos

O músico angolano Fernando Santos "Ayaya" morreu na madrugada desta quarta-feira numa unidade sanitária, em Luanda, vítima de paragem cardíaca.

Nascido em Luanda, há quarenta e nove anos, o músico residia em Portugal desde Outubro de 1975, para onde foi em companhia dos pais.

Casado e pai de três filhos, Ayaya lançou ao longo da sua carreira artística 8 obras discográficas, que fizeram furor no music hall angolano, com destaque para "Dá-lhe com Ginguzu", "Zezinha" e "Dizem que sou".

Tem preferenciado nos seus trabalhos artistas e intérpretes angolanos, nomeadamente Nelo Paím, Maya Cool, Betinho Feijó e Ruca Fançony.

Para além da música, era profissional de rádio no Seixal, arredores de Lisboa, onde animava um programa virado para a comunidade africana.