Estilista angolana pede abertura de escolas de moda no país

modaA estilista angolana Beatriz Geraldo considerou esta segunda-feira, em Luanda, que a abertura de escolas de formação na área da moda vai contribuir para o surgimento de novos talentos e proporcionar mais postos de trabalho.

Em declarações à imprensa, Beatriz Geraldo realçou a necessidade da abertura de um centro de formação, no sentido do país poder contar com criadores de alta qualidade, possibilitando aos jovens aprenderem uma profissão e contribuírem para o desenvolvimento de Angola.

A modista defende ainda a implementação de uma cadeira relacionada com a moda em escolas nacionais, permitindo assim que mais pessoas criem gosto por esta profissão e outras adquiram mais conhecimentos sobre a matéria.

Para si, os ministérios da educação e da cultura devem proporcionar as condições no sentido da cadeira ser implementada nos próximos anos em todas as escolas do país.

Beatriz Geraldo disse ser difícil fazer-se moda em Angola devido as dificuldades de aquisição de material para produção em grande escala.

Quanto ao estilo de roupa apresentados nos vários festivas nacionais e internacionais por angolanos, considera ser notável o crescimento da moda europeia devido a formação adquirida de muitos estilistas angolanos no estrangeiro, preterindo desta forma a moda africana.

"Aconselho os modistas angolanos a apresentarem roupas de estilo africano nos grandes eventos, para tornarem mais conhecida a moda nacional e africana em geral nos grandes palcos.

Beatriz Geraldo é estilista há cinco anos e produz peças de moda em vários estilos, destacando-se os trajes africanos e europeus, tendo participando em eventos nacionais e internacionais em vários países, com destaque para a Namíbia, África do sul, Moçambique e Botwana.