PR promete reduzir missões diplomáticas e acabar com o nepotismo

PR promete reduzir missões diplomáticas e acabar com o nepotismo

O Presidente da República, João Lourenço, enalteceu esta Quarta-feira em Luanda, o papel desempenhado pela diplomacia angolana a par do esforço militar realizado pelas FAA no contexto de todas as acções que o país empreendeu ao longo de algumas décadas para o alcance da paz.

Ao discursar na VIII Reunião de Embaixadores, numa iniciativa do Ministério das Relações Exteriores, o Chefe de Estado angolano afirmou que a segurança que o país beneficia representa um avanço fundamental sobre o qual assenta toda a iniciativa política que se realiza, para se promover o progresso e desenvolvimento da nação, afirmando que uma diplomacia actuante e proactiva permite atrair interesses, investidores e outros recursos capazes de ajudar a transformar o potencial económico de Angola em riqueza real para benefício dos angolanos.

Recomendou aos embaixadores atenção aos mecanismos de cooperação e de ajuda ao desenvolvimento disponíveis nos países e organizações internacionais em que estão acreditados, para se retirar todos os benefícios possíveis.

“Importa não descurar as vantagens que se podem ter para impulsionar a formação e capacitação, a construção de infra-estruturas sociais e o reforço da capacidade institucional do país”, disse.

Para o Presidente da República, são inúmeras as responsabilidades da diplomacia, com destaque para a promoção de uma imagem positiva de Angola que nem sempre se afigura como uma tarefa fácil de ser executada.

“Será necessário que ao mesmo tempo, no domínio interno, se cuidem de todos os aspectos que ajudem a mostrar uma boa imagem de um país honroso na gestão da coisa pública, exigente no capítulo disciplinar e comprometido com a necessidade de honrar os compromissos assumidos a todos os níveis”, afirmou.

O Presidente da República orientou a actualização com urgência da relação das entidades com direito ao uso do passaporte diplomático, para pôr cobro ao actual estado de banalização deste documento com validade internacional.

“As autoridades terão com certeza de recolher ou pelo menos não renovar um número de passaportes em posse de cidadãos que até prova em contrário não exercem, nunca exerceram ou deixaram de exercer qualquer função que os habilita a ser detentores do mesmo”, precisou.

Participam na VIII Reunião de Embaixadores, que encerra na sexta-feira, os 59 chefes de missões diplomáticas que representam Angola na América, Europa, Ásia e África.