Em 4 meses Angola estará em condições de dar resposta a qualquer emergência sanitária

Em 4 meses Angola estará em condições de dar resposta a qualquer emergência sanitária

O Presidente da república João Lourenço, garantiu esta Terça-feira que nos próximos 4 meses Angola estará em condições de dar resposta a qualquer epidemia que surgir.

O Titular do Poder Executivo falava à imprensa, após ter constatado as condições de funcionamento do hospital de campanha de Viana, vocacionado para o tratamento da covid-19 e com capacidade para mil camas.

"Estamos a preparar-nos. Isto é um processo, procuramos fazer com que esta preparação não se arraste por muito tempo", observou João Lourenço.

Indicou que os investimentos do Governo têm em vista enfrentar, não apenas a ameaça da covid-19, mas também “criarmos a capacidade para não voltarmos, nunca mais, a ser surpreendidos, caso surjam outras epidemias, pandemias e endemias", lembrou os casos de cólera, febre-amarela, ébola e de Marburg que, de tempos em tempos, atingem o continente africano.

O Hospital Campanha, orçado em mais de mil milhões de Kwanzas, conta com serviços de cuidados intensivos, intermédio e atendimento geral. Está pronta para atender pacientes com covid-19.

"A partir de hoje está aberta, só não podemos deixar que haja doentes, mas se houver, a unidade está pronta. Os médicos e paramédicos já estão no terreno", vincou o Presidente da República.

Erguido numa área de oito mil metros quadrados, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo, o hospital conta com nove naves, cinco das quais já concluídas e com 600 camas instaladas.

As restantes naves estarão concluídas dentro de três semanas, com mais 400 camas.

No hospital foram já instalados 31 ventiladores (para os Cuidados Intensivos), um laboratório de análises clínicas, monitores, bombas de perfusão e infusão, máquinas de hemodiálise, Raio X, Bloco Operatório, área de esterilização, entre outros.

Segundo o chefe da direcção de Saúde do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), tenente general Alberto de Almeida, estão preparadas cinco equipas com 64 integrantes cada, para trabalhar de forma rotativa nesta unidade.