
A desvinculação do PRA-JA Servir Angola da Frente Patriótica Unida (FPU) continua a gerar fortes reações no seio da oposição angolana. Em declarações públicas, o ex-presidente da UNITA, Isaías Samakuva, disse que a saída de Abel Chivukuvuku era previsível, dada a postura que este vinha assumindo nos últimos meses.
Já o general e cofundador da UNITA, Samuel Chiwale, acusou Chivukuvuku de nunca ter atuado com honestidade dentro da coligação.
Em resposta, o PRA-JA emitiu um comunicado onde acusa a UNITA e o Bloco Democrático de ignorarem de forma dolosa o conteúdo do ponto 3 do comunicado central sobre transição política, o qual autorizava Chivukuvuku a liderar concertações para garantir uma alternância ordeira e pacífica.
O Comité Executivo do PRA-JA afirma ter aceitado formalmente a imposição dos parceiros de afastar o seu líder da FPU, sugerindo, no entanto, que houve uma estratégia deliberada de exclusão.
Reportagem de Júlio Muhongo
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