
Dor e luto invadem os familiares e vizinhos da mulher que foi baleada no bairro da CAOP B, município de Viana, na passada Terça-feira, na sequência dos protestos registados no âmbito da paralisação dos taxistas.
Silvi Mubiala, 33 anos, saiu de casa na Terça-feira para socorrer o filho, perdido no meio dos distúrbios.
A população local acusa agentes da Polícia de Intervenção Rápida de serem os autores dos disparos.
Sentado no sofá com a filha de sete meses ao colo e ao lado dos restantes cinco filhos, João Panzo, viúvo de 42 anos, disse à imprensa que, até ao momento, desconhece as circunstâncias em que a esposa foi baleada, porque na ocasião se encontrava ausente de Luanda.
Solidários com a perda da vizinha, muitos juntaram-se hoje na casa da família de Silvi para expressarem o seu pesar, daí surgem gritos de repúdio e apelos à justiça de uma mãe que deixou seis órfãos, que apenas saiu à rua em busca do filho que esteve mergulhado nos distúrbios, mas foi alvejada a queima-roupa por agentes da Polícia de Intervenção Rápida, conforme relataram os moradores da zona.
Reportagem de Silvano da Silva
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