
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, inaugurou na manhã desta Segunda-feira, a Refinaria de Cabinda, a primeira infraestrutura do género construída de raiz desde a independência do país, há 50 anos.
Considerado Pelo executivo angolano um marco estratégico para o reforço da indústria petrolífera nacional, o projecto representa um passo decisivo rumo à autossuficiência na produção de derivados de petróleo.
Durante a cerimónia oficial, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, assegurou que os primeiros derivados produzidos na refinaria estarão disponíveis ainda antes do final do ano.
Apesar da maioria do capital da refinaria — 90% — estar nas mãos da Gemcorp, parceira privada da estatal Sonangol, que detém apenas 10%, o governante garantiu que é o Executivo angolano quem mantém o controlo soberano sobre o petróleo nacional.
A infraestrutura foi projectada para produzir localmente gasóleo, Jet A1, querosene, nafta e HFO, com uma capacidade total de 60 mil barris por dia. Na primeira fase de operação, a produção inicial será de 30 mil barris diários.
Com um investimento global de 473 milhões de dólares, a Refinaria de Cabinda tem como objectivos principais diminuir os custos com importação e criar excedentes para exportação, fortalecendo a balança comercial do país.
O projeto já gerou 3.300 postos de trabalho directos e formou 700 quadros nacionais. A previsão é que esse número de profissionais qualificados chegue a 5 mil nos próximos meses, impulsionando o desenvolvimento profissional e econômico na região
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