Procurador-geral da Republica investiga desvio de dinheiro do estado ao estrangeiro no Banco Nacional e no Ministério das finanças.

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Procuradoria-geral da República diz em comunicado que registou irregularidades nos pagamentos efectuados ao exterior e executados no Ministério das Finanças e no Banco Nacional de Angola, resultante de operações falsificadas.

Segundo o documento, a Procuradoria, em coordenação com outras autoridades competentes,   vai apurar os factos considerados ilícitos, criminais e de devolução dos montantes subtraídos ao Tesouro Nacional.

O órgão compromete-se a apresentar os presumíveis actores dos referidos actos ilícitos ao tribunal.

Uma fonte da Rádio Ecclesia refere que estão na mira da investigação da PGR altos funcionários do ministério das finanças e do Banco nacional de Angola. A fonte da Ecclesia estima em milhões de dólares desviados nestas operações. 

Na reacção, o jornalista e investigador Rafael Marques diz ser uma medida bem vinda, mas que não seja um acto de campanha em antecipação ao congresso do MPLA.

Rafael Marques que está a investigar diversos casos de corrupção e incompatibilidade de entre a gestão de cargos públicos e empresas privadas, revela que a corrupção em Angola é diária.

Por isso os cidadãos devem tornar as queixas públicas e que haja seguimento dos processos;

O activista Cívico vai mais longe e explica que há vários casos de corrupção que foram denunciados e a Procuradoria-geral da Republica até hoje não se pronunciou.

Rafael Marques diz que não basta só a queixa é preciso haver condenação

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Já o analista político, Reginaldo Silva, diz que é preciso haver alguns esclarecimentos por parte  da própria procuradoria-geral da república…  Der acordo com o analista os posicionamentos da procuradoria são efeito do último pronunciamento do Presidente da República…   

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E o economista Lopes Raul pensa tratar-se de uma nova era para o erário público, a medida da Procuradoria-Geral da República; 

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Procuradoria-geral da República diz em comunicado que registou irregularidades nos pagamentos efectuados ao exterior e executados no Ministério das Finanças e no Banco Nacional de Angola, resultante de operações falsificadas.