“Mbanza Kongo:cidade a desenterrar para preservar” projecto satisfaz Ministra

“Mbanza Kongo:cidade a desenterrar para preservar” projecto satisfaz Ministra

Rosa Cruz e Silva, afirmou que o trabalho de escavação arqueológico levado acabo até ao momento por técnicos angolanos e especialistas da Unesco vão de acordo com as pretensões do Governo angolano no que a inclusão deste património nacional diz respeito.

“Os resultados obtidos até ao momento são bastante agradáveis e que nos levam a crer que vamos conseguir alcançar os objectivos preconizados, apesar de haver ainda um longo percurso a percorrer”, disse a ministra.

“Mbanza Kongo tem potencial material e imaterial que deve ser protegido e a sua entrada na lista do património cultural da humanidade é uma bandeira assumida pelo Executivo angolano, por meio do Ministério da Cultura”, disse.

Segundo a ministra, nesta altura, decorrem ainda trabalhos de escavações arqueológicas, estando marcado para o mês de Janeiro de 2014 trabalhos de fundamentação das razões da candidatura.

Lançado em 2007, com a realização de uma mesa redonda internacional, denominada "Mbanza Kongo - cidade a desenterrar para preservar", o projecto de inscrição da cidade como Património da Humanidade está na sua fase decisiva.

A intenção do Executivo angolano, liderado pelo presidente José Eduardo dos Santos, adianta o Mincult, é que Mbanza Kongo, cidade com mais de meio milénio de existência, recupere a grandeza do seu passado e seja elevada à categoria de património da humanidade, sendo que, para tal, não basta resgatar da terra os tesouros nela enterrados, mas recuperar e modernizar as suas infra-estruturas.

O Ministério Cultura se propôs trabalhar para que o Dossiê de candidatura da cidade de M banza Kongo a Património Mundial esteja concluído em 2015 e pronto a ser apresentado ao Organismo do Património Mundial da Unesco.

Mbanza Kongo, antiga capital do “Reino do Kongo”, é uma das mais antigas urbanizações vivas abaixo do equador, cujo Centro Histórico foi classificado Património Nacional, através do Decreto Executivo nº 13, de 7 de Junho.