O escritor Manuel Rui Monteiro apresentou novas obras literárias

O escritor Manmanuel_ruiuel Rui Monteiro colocou na passada quarta-feira em Luanda no mercado literário Angolano, as obras " Janela de Sónia" (romance) e " O semba da nova ortografia" (poesia), sob a chancela da União dos Escritores Angolanos.

Com uma tiragem de Mil exemplares. "Janela de Sónia" é uma história de amor de um pai e de uma filha.

Destroçado com a morte da filha, o pai, aos poucos, vai tentando fechar feridas bem fundas, sem contudo, em nenhum momento, desistir do futuro de Angola.


Ao apresentar a obra, o escritor Noki Nogueira descreveu-a como sendo um romance histórico bem escrito, no qual se pode, apesar de ter a guerra como um dos panos de fundo, extrair  um conjunto de indicadores para a compreensão da história de Angola.


Do ponto de vista da escrita, o apresentador considerou que o livro é um romance típico e ao mesmo tempo imprevisível, tal é a desenvoltura das personagens e a arrumação lógica na sua própria narração, dando a ideia de uma obra literária em permanente construção.


Segundo a fonte, é uma obra polida ao mais ínfimo pormenor, interactiva, dando a possibilidade aos leitores de participarem do seu processo de construção, legitimando-se por isso por si própria.

"Sónia, personagem que dá título ao livro, foi morta deliciosamente por mim no princípio do livro. Ela estava a construir-se como a personagem de eleição, tinha lhe desenhado o corpo por um traço que demandava o sublime, o sorriso pleno de afecto, a oposição a guerra e a violência que ela achava absurda",  referiu  Manuel Rui Monteiro.


De acordo com o autor, aquela morte passa a mover de toda a utopia, sonhos e caminhos. “Ela (Sónia) é detentora de poderes naturais e da sua janela conversa com os pássaros”, realça.     


Já "O semba da nova ortografia" gira à volta da grande questão que é o acordo ortográfico, ou seja da uniformização da escrita em língua portuguesa.


Com estes poemas carregados de ritmo, beleza estilística e cariz didáctico, o autor de " Quem me dera ser onda"  mostra a sua capacidade de brincar a sério com as palavras.


A cerimónia, marcada pela actuação da orquestra infantil Kapossoca, contou com a presença de diversas figuras da literatura angolana, da ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e dos embaixadores de Portugal e Brasil em Angola, Francisco Ribeiro Teles e Fernando Cardoso, respectivamente.

Manuel Rui é autor de uma vasta bibliografia onde se destacam obras como "Quem me dera ser onda", "A casa do Rio" e  "Crónica de um Mujimbo".

O escritor Manuel Rui Monteiro colocou na passada quarta-feira em Luanda no mercado literário Angolano, as obras " Janela de Sónia" (romance) e " O semba da nova ortografia" (poesia), sob a chancela da União dos Escritores Angolanos.

Com uma tiragem de Mil exemplares. "Janela de Sónia" é uma história de amor de um pai e de uma filha.


Destroçado com a morte da filha, o pai, aos poucos, vai tentando fechar feridas bem fundas, sem contudo, em nenhum momento, desistir do futuro de Angola.


Ao apresentar a obra, o escritor Noki Nogueira descreveu-a como sendo um romance histórico bem escrito, no qual se pode, apesar de ter a guerra como um dos panos de fundo, extrair  um conjunto de indicadores para a compreensão da história de Angola.


Do ponto de vista da escrita, o apresentador considerou que o livro é um romance típico e ao mesmo tempo imprevisível, tal é a desenvoltura das personagens e a arrumação lógica na sua própria narração, dando a ideia de uma obra literária em permanente construção.

Segundo a fonte, é uma obra polida ao mais ínfimo pormenor, interactiva, dando a possibilidade aos leitores de participarem do seu processo de construção, legitimando-se por isso por si própria.

"Sónia, personagem que dá título ao livro, foi morta deliciosamente por mim no princípio do livro. Ela estava a construir-se como a personagem de eleição, tinha lhe desenhado o corpo por um traço que demandava o sublime, o sorriso pleno de afecto, a oposição a guerra e a violência que ela achava absurda",  referiu  Manuel Rui Monteiro.


De acordo com o autor, aquela morte passa a mover de toda a utopia, sonhos e caminhos. "Ela (Sónia) é detentora de poderes naturais e da sua janela conversa com os pássaros", realça.
Já "O semba da nova ortografia" gira à volta da grande questão que é o acordo ortográfico, ou seja da uniformização da escrita em língua portuguesa.
Com estes poemas carregados de ritmo, beleza estilística e cariz didáctico, o autor de " Quem me dera ser onda"  mostra a sua capacidade de brincar a sério com as palavras.


A cerimónia, marcada pela actuação da orquestra infantil Kapossoca, contou com a presença de diversas figuras da literatura angolana, da ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e dos embaixadores de Portugal e Brasil em Angola, Francisco Ribeiro Teles e Fernando Cardoso, respectivamente.

Manuel Rui é autor de uma vasta bibliografia onde se destacam obras como "Quem me dera ser onda", "A casa do Rio" e  "Crónica de um Mujimbo".