Já são conhecidas as bases para integração económica de Angola no contexto regional

 Já são conhecidas as bases para integração económica de Angola no contexto regional

Os participantes às 19ªs Jornadas Técnico-Científicas da FESA, Fundação Eduardo dos Santos, que encerram nesta sexta-feira, aqui em Luanda, concluíram que a integração económica deve ter em conta a análise custos benefícios, tais como os custos com a reforma fiscal.

E recomendaram a aceleração das reformas estruturais.

O Ministro do Transportes, Augusto da Silva Tomás, defendeu no encerramento das jornadas, que a integração faz-se com projectos comuns que visam o desenvolvimento social das regiões.

A Integração Económica Regional faz-se com projectos comuns integrados que promovam o desenvolvimento social nas regiões e países e não com reafirmação de princípios e intenções de boa vontade.

“A situação do nosso continente, em geral, e na região circunvizinha de Angola, em particular, caracteriza-se por um longo e ainda instável processo de pacificação e estabilidade e pela renitência de novos conflitos em diversas sob regiões”, disse o ministro.

O ministro enfatizou que a construção do processo de integração económica, através do estabelecimento de blocos de comércio regional e de áreas de livre comércio pode ajudar a edificar um quadro sustentável de segurança e de confiança entre os países e populações das diferentes regiões do nosso continente.

O ministro destacou ainda a importância da conclusão da área tripartida de livre comércio ampliada e como esta poderá ajudar a simplificar a complicada geografia dos actuais esquemas de integração da região, facilitando a implementação dos acordos de parceria económica.