
Em Luanda, o acesso ao gás de cozinha está a tornar-se um verdadeiro desafio diário. Moradores de vários bairros da capital enfrentam longas filas, muitas vezes com botijas de gás às costas ou em carrinhos de mão, numa autêntica corrida para garantir uma recarga.
A frustração cresce à medida que o preço do gás butano dispara nos pontos de venda, chegando a ultrapassar os 5 mil kwanzas por garrafa, quando até há poucos meses era vendido a 1.200 kwanzas.
Muitos consumidores acusam os revendedores de favorecerem apenas comerciantes e de deixar as famílias de fora, mesmo após horas de espera.
Em reação, a SONAGÁS , empresa pública responsável pela distribuição , garante que há produto suficiente para abastecer todo o país, incluindo Luanda. A empresa aponta o aumento da procura como principal causa das filas, e não a escassez de gás.
A seguir, ouviremos o retrato de quem está no terreno, as explicações da distribuidora no trabalho da Edna Cabral
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