TAAG volta a voar na Europa com aeronaves específicas.

taag310310A Comissão Europeia autorizou ontem a companhia aérea angolana TAAG a voltar a voar para todos os destinos da União Europeia "sob determinadas condições estritas e com aeronaves específicas", anunciou o executivo comunitário em Bruxelas.

O único destino europeu autorizado até agora à TAAG era Lisboa, "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas".


As transportadoras angolanas continuam nessa lista, mas as restrições impostas à TAAG "são parcialmente levantadas sob determinadas condições".

"A autoridade de aviação civil de Angola é convidada a intensificar a fiscalização sobre todas as transportadoras e continuar o processo de voltar a certificar as outras transportadoras aéreas angolanas que continuam proibidas de operar na União Europeia", lê-se num comunicado de imprensa distribuído em Bruxelas.

A Comissão Europeia tinha autorizado em Novembro passado a companhia aérea angolana TAAG a aumentar o número de aeronaves utilizadas nas suas operações aéreas com destino a Portugal.
O economista Fernando Heitor diz que a decisão da Comissão Europeia em permitir o regresso da TAAG no espaço europeu poderá dar uma nova imagem ao executivo angolano. Fernando Heitor espera agora que as autoridades angolanas possam corrigir os erros do passado.

O Executivo comunitário actualizou nesta terça Feira a «lista negra» europeia das companhias de transporte aéreo proibidas de voar no espaço dos 27. O economista Fernando Heitor defende ser necessário manter uma boa imagem da companhia de bandeira nacional. No entender do economista, com o fim da proibição, a TAAG deve começar a cumprir com os seus horários de voo.

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Em 04 de Julho de 2007, Bruxelas anunciou a inclusão da TAAG na lista negra das empresas interditas de operar na Europa, por motivos de falta de segurança, depois de o Comité de Segurança Aéreo ter aprovado por unanimidade uma decisão nesse sentido. A "lista negra" da União Europeia inclui cerca de uma centena de companhias aéreas proibidas de voar no espaço europeu por não aplicarem as normas de segurança e constituírem um perigo para os passageiros.