Líderes parlamentares pedem aos Estados esforços para garantia da paz no mundo

Líderes parlamentares pedem aos Estados esforços para garantia da paz no mundo

Foram cerca de 140 paises do mundo que participaram na IV Conferência Mundial dos Presidentes dos Parlamentos, que encerrou nesta Quarta-feira, onde solicitaram que os países em transição façam reformas constitucionais e institucionais para garantia da justiça social, boa governação e respeito pelos direitos humanos.

Esses direitos humanos abranjam ainda o direito à liberdade de expressão e de reunião.

Com esse documento, de 38 pontos, os líderes parlamentares sugeriram que os Estados façam esforços extraordinários para garantir a paz.

"Nós, nos nossos parlamentos, faremos a nossa parte, colocando a democracia ao serviço da paz e do desenvolvimento sustentável, para o mundo que as pessoas querem exprimiram”.

Comprometeram-se a trazer o Parlamento mais perto das pessoas, combater o crescente cepticismo público, a marginalização social e política, bem como a desigualdade do género.

Referiram que as Nações Unidas devem continuar a ser a pedra angular da cooperação global, como uma organização que encarna a esperança ardente de pessoas ao redor do mundo e comprometeu-se a colocar a "democracia ao serviço da paz e do desenvolvimento sustentável”.

Aprovaram uma resolução para enviar o projecto da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030 aos Estados-Membros para a adopção final, este mês.

Na sua declaração, congratularam-se com a nova Agenda e prometeram fazer tudo para facilitar a consideração da legislação e alocação de recursos orçamentais relevantes, e para responsabilizar os governos para o cumprimento das metas. 

"A ONU encarna a esperança ardente de pessoas ao redor do mundo para a paz e desenvolvimento", lê-se na Declaração final do encontro, que decorreu de 31 de Agosto a 2 de Setembro.

Ao intervir na sessão plenária de encerramento dos trabalhos, o presidente da União Inter-Parlamentar (UIP), Saber Chowdhury, declarou que "o mundo está numa encruzilhada". 

"Os enormes desafios que nós e o nosso planeta enfrentamos são assustadores. Devemos ter a determinação para superá-los", exprimiu.

Disse que, como líderes políticos, enfrentar as crises que os ameaçam "talvez nunca tenha sido tão importante para o futuro como agora".

Angola fez-se representar na Conferência Mundial dos Presidentes pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, que regressa nesta quinta-feira a Luanda.

À sua delegação juntaram os deputados Carolina Cerqueira, Ernesto Multado e Exalgina Gamboa, além do secretário-geral do Parlamento, Pedro Agostinho de Neri.