O novo presidente da Assembleia Nacional de Angola, Adão de Almeida, defendeu esta Segunda-feira, a necessidade de retomar o pacote legislativo autárquico, reforçar as instituições democráticas e garantir uma fiscalização eficaz da ação do Executivo.
No discurso de tomada de posse, o antigo ministro de Estado e chefe da Casa Civil sublinhou que Angola vive “um novo tempo democrático”, marcado por transformações rápidas e exigências crescentes dos cidadãos. “Angola é um Estado democrático.
A nossa democracia funciona e, não sendo um produto acabado, consolida-se lentamente”, afirmou, assinalando que o futuro da democracia angolana deve ser discutido “todos os dias”, recordando que nenhum sistema democrático é importado.
“As democracias não se comparam nem se importam.
Constroem-se para pessoas concretas, em cenários culturais específicos e com desejos próprios”, afirmou, apontando como prioridade “tornar a Assembleia Nacional cada vez mais aberta e próxima” e comunicar com os cidadãos.
Sobre o debate político nacional, Adão de Almeida defendeu convergências em detrimento de posições extremadas que “constroem trincheiras”.
Update your browser or Flash plugin







