O líder da OMS, que falava durante um encontro de trabalho que manteve com a ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, enfatizou que os resultados positivos apresentados “falam por si próprios".
Segundo dados apresentados, citados numa nota de imprensa do MINSA, mortalidade infantil registou 44 → 32 por 1.000 nados vivos (NV), mortalidade de menores de 5 anos: 68 → 52 por 1.000 NV, mortalidade materna: 239 → 170 por 100.000 NV, Taxa de fecundidade: 6,2 → 4,8 filhos por mulher; VIH em mulheres em idade reprodutiva: 2% → 1,6%.
Na reunião, cujo objectivo foi reforçar a cooperação estratégica e acompanhar de perto os progressos registados pelo Sistema Nacional de Saúde, a ministra fez uma uma exposição abrangente sobre o estado do sistema de saúde, destacando os progressos recentes."Angola está a viver uma fase de consolidação do seu sistema de saúde, com melhorias claras na qualidade dos serviços, na expansão da rede e na formação de capital humano. Estes investimentos têm impacto directo na vida das nossas populações”, disse
Destacou que Angola tem realizado investimentos significativos na modernização das infra-estruturas de saúde, que cresceram de 2.612 unidades em 2017 para 3.355 em 2025. Sobre este progresso, declarou:
"Temos hoje uma rede de saúde mais robusta, mais moderna e mais próxima das comunidades.
Estes avanços são fruto de um esforço contínuo para garantir um sistema mais inclusivo e equitativo em todo o território nacional”, indicou a responsável.
Disse ainda que, entre 2017 e 2024, foram integrados 46.604 novos profissionais de saúde e que está em curso o maior programa nacional de especialização:
"Estamos a investir como nunca no capital humano. Só com profissionais qualificados e motivados conseguiremos assegurar cuidados de saúde de qualidade, desde o nível primário até aos serviços especializados”, sublinhou.







