12 mil cidadãos angolanos regressaram ao país

angola retornados21.jpgE Pelo menos 12 mil cidadãos angolanos que se encontravam a viver na República Democrática do Congo (RDC) regressaram ao país até às 18 horas desta quinta-feira, no âmbito do repatriamento compulsivo realizado pelas autoridades migratórias deste país.
 
As localidades fronteiriças do Luvo (Mbanza-Kongo), Pedra de Feitiço (Soyo), (Kuimba) e a sede municipal do Nóqui, província do Zaire, são as principais "portas" que os congoleses democráticos estão a utilizar para expulsar os angolanos que há vários anos residiam legalmente neste país da África central.
 
O governador do Zaire, Pedro Sebastião, deslocou-se às localidades onde se encontram concentrados os Angolanos  vindos da RDC, designadamente Mama Rosa (Luvo), Pedra de Feitiço (Soyo) e na vila fronteiriça do Nóqui.
 
Pedro Sebastião pediu, na ocasião, calma para os angolanos recém-chegados e garantiu que o Governo já está a mobilizar meios para acudir as familias, que todos os dias cruzam a fronteira comum entre Angola e a RDC.
 

Uma delegação do Ministério da Assistência e Reinserção Social (MINARS), encabeçada pelo seu titular, João Baptista Kussumua, deslocou-se  (sexta-feira) a comuna fronteiriça do Luvo para avaliar a situação destes angolanos.
 
Integraram ainda a comitiva, o governador do Zaire, Pedro Sebastião, o vice-ministro dos Transportes, José João Kuvingwa, e altos funcionários do Ministério da Assistência e Reinserção Social.
 
E vice-governador da província  do Uige Nazário Vilhena mostra - se preocupado com as condições de alojamento das famílias devido as chuvas
 
Vice-governador da província do Uige Nazario Vilhema da província do Uige  manifesta preocupação com as condições de alojamento das famílias expulsas da RDC.
 
E o Comandante Geral da polícia acautela os cidadãos Angolanos a não optarem por retaliações sobre qualquer cidadão do Congo democrático que resida em Angola. O Comandante da Polícia Nacional adverte que qualquer acção deste género pode ser passível de sanção policial.
 
As declarações surgem na sequência de rumores que apontavam para eventuais represálias sobre cidadãos congoleses em Luanda.
 
Entretanto especialista em construção de paz e resolução de conflitos afirma que a melhor forma de gerir conflitos é  pela via do diálogo.   Estas declarações foram ouvidas durante uma formação sobre esta matéria hoje terminada aqui em Luanda.
 
E o padre Pio Wacusanga pensa que Angola não prepara para acolher os angolanos que estão a ser expulsos da república do Congo.