Gana e Mali nas meias-finais

Gana e Mali nas meias-finais

O Gana foi a primeira equipa a qualificar-se, ontem, para as meias-finais da 29ª edição da Taça de África das Nações (CAN de 2013), ao derrotar a congénere de Cabo Verde, por duas bolas sem resposta, em partida dos quartos-de-final da competição que a África do Sul acolhe desde o dia 19 de Janeiro.

Os golos das Estrelas Negras do Gana foram apontados por Mubarak Wakaso, através da marcação de uma grande penalidade, aos 54 minutos, e na concretização de uma jogada de contra-ataque rápido em cima dos noventa minutos.

A selecção de Cabo Verde dominou quase todo o jogo, com uma primeira parte muito equilibrada, mas com sinal mais para a equipa do arquipélago, que não se deixou intimidar pelo palmarés e estatuto do opositor.

Jogando de forma aberta para o ataque e fechando muito bem as linhas de passe, a selecção dos Tubarões Azuis quase ofuscava o brilho das estrelas ganenses. Foi mesmo contra a corrente do jogo que a selecção do Gana chegou ao primeiro golo.

A equipa de Cabo Verde, depois do golo sofrido, partiu para cima do adversário, criando muitas situações de perigo junto à baliza do Gana, obrigando o seu guarda-redes a fazer grandes defesas para evitar a “violação” das suas redes.

A equipa dos Tubarões Azuis só pode queixar-se da falta de eficácia dos seus jogadores, que nos momentos cruciais não acertavam na baliza, além do mérito que tem de ser atribuído ao guarda-redes do Gana, que esteve impecável.

Já no declinar da partida, Cabo Verde procurava a todo o custo o empate, enquanto os ganenses tentavam conservar a vitória. Foi nesta toada que o Gana aumentou a vantagem, com uma jogada rápida de contra-ataque, após a marcação de um pontapé de canto, em que o guarda-redes Vozinha tentou ajudar os atacantes. Com toda a defesa de Cabo Verde apanhada no meio campo contrário, incluindo o guarda-redes, o atacante Mubarak Wakaso só teve de correr para a baliza, fazer o golo e fechar o resultado. Na outra meia-final o Mali afastou a África do Sul, após a marcação de grandes penalidades, por 4-2.