Após terramoto com 235 mortos Equador declara estado de emergência

Após terramoto com 235 mortos Equador declara estado de emergência

Pelo menos 235 pessoas morreram após um terramoto de magnitude 7.8 na escala Richter atingir a costa central do Equador neste sábado. Autoridades declararam estado de emergência em seis das 24 províncias. O tremor também deixou mais de 1.500 feridos, além de destruir casas e causar a queda de um grande viaduto.

O epicentro ocorreu próximo à cidade de Musine, a 170 quilômetros de Quito. Este foi o terramoto mais forte ocorrido no país desde 1979, conforme registo do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla original).

O presidente Rafael Correia, que estava no Vaticano para uma vista ao Papa, anunciou a antecipação de seu retorno ao país e pediu à população de 16 milhões de habitantes que tente manter a calma durante os trabalhos de resgate e restauração. Ele vai eterizar directamente em Manta, perto do epicentro do tremor, "Nosso amor infinito aos familiares dos mortos", disse ele no Twitter.

O vice-presidente, Jorge Glas, anunciou que o número de mortes ainda deve crescer. Em um comunicado pela TV, ele também pediu calma à população.

Glas informou que 3.500 policiais e 10 mil membros das forças armadas foram mobilizados e US$ 300 milhões (mais de um R$ 1 bilhão) foram destinados para a emergência. Além disso, segundo ele, há 241 médicos e paramédicos membros da Cruz Vermelha trabalhando no atendimento às vítimas.

Já a presidência do Equador informou pelo Twitter que o governo disponibilizou 3 mil cestas básicas, 7,6 mil colchões e cobertores, 10 mil garrafas de água às famílias afectadas.