A situação política na Guiné-Bissau parece ter regressado à normalidade.

Um dos militarecravinhos que quinta-feira sequestraram o Primeiro-ministro e o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau pediu ontem desculpas ao chefe do Governo guineense.

O major general António Indjai diz que lamenta ter "ameaçado de morte" o chefe do Governo, Carlos Gomes Júnior, e justifica aquela frase pelo calor dos acontecimentos, com o povo nas ruas de Bissau.

Carlos Gomes Júnior permanece, então, no cargo de Primeiro Ministro, mas o homem que dirige as Forças Armadas guineenses, Zamora Induta, continua detido e não se conhece ao certo o seu paradeiro.

Em declarações à SIC Notícias, João Gomes Cravinho lamentou que as elites guineenses não consigam conduzir o país no caminho do respeito pelo Estado de Direito.

João Gomes Cravinho irá em breve ao Parlamento à Comissão de Negócios Estrangeiros para debater a crise na Guiné-Bissau. O pedido foi feito esta sexta-feira e já aceite pelo Secretário de Estado