SADC termina cimeira com declaração de Windhoek

sadc1Os trabalhos da 30ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) terminam hoje, terça-feira, com a adopção da "Declaração de Windhoek" e as festividades dos 30 anos da fundação da organização.

No primeiro dia, segunda-feira, a Namíbia assumiu a presidência da organização, e horas depois Angola foi eleita para a vice-presidência.

O secretário de Estado Para as Relações Exteriores, Georges Chicoty, informou que foi decidido a realização da próxima cimeira da organização regional em 2011, em Angola.

Foram ainda discutidas, no primeiro dia, questões orçamentais e os problemas políticos devido a situação em Madagáscar e no Zimbabué.

Quanto a Madagáscar, os Chefes de Estados e de Governo decidiram criar um escritório de representação, para proceder melhor acompanhamento da situação naquele país do Índico.

Disse que as discussões à volta de Zimbabué apontam para adopção de uma resolução para engajar a comunidade internacional no sentido para levantar as sanções impostas a este país.

Consideram que já não se justiçam porque existe agora no Zimbabué tem um governo inclusivo, e a sanções têm um impacto negativo para o Zimbabué, que também afecta os países vizinhos e as populações.

Informou que foram igualmente discutidas questões ligadas à integração regional.

"Estados como Moçambique, Angola e África do Sul consideram que 30 anos da SADC deviam justificar uma cimeira ou reunião de balanço, para se fazer uma avaliação dos passos para integração regional.

O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, está a ser representado na Cimeira da SADC, pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) apresenta as conclusões de relatórios sobre recursos naturais, alimentação e agricultura e o curso do rio Zambeze que foram debatidos à porta fechada durante a cimeira da organização em Windhoek, Namíbia.

A cimeira reuniu chefes de Estado e de governo dos 15 países da SADC, com problemas regionais, como a segurança alimentar, a integração e o Zimbabué.