Enviado da ONU obrigado a fugir da Crimeia

Enviado da ONU obrigado a fugir da Crimeia

Há ainda notícia de um grupo de cerca de 100 milicianos pró-russos a marchar em direcção à sede dos observadores da OSCE que se encontram na Crimeia, na tentativa de a cercar.

O enviado da ONU para a Crimeia foi obrigado a fugir da península pouco depois de ter chegado.
Robert Serry refugiou-se num café durante algum tempo depois de membros de milícias pró-russas terem bloqueado o seu carro, impedindo a marcha.

Mais tarde, com o café cercado de manifestantes, Serry aceitou abandonar a Crimeia, regressando então para o seu carro e partindo em direcção ao avião que o vai levar para fora da região.

O representante da ONU pediu a jornalistas ingleses para permanecerem com ele e foi com base nos tweets de um dos funcionários da estação “ITV” que a notícia se espalhou. À saída de Serry os manifestantes gritaram o nome de Vladimir Putin.

Antes já tinha circulado a notícia de que Serry tinha sido raptado, mas a ONU desmentiu, confirmando apenas que tinha sido “gravemente ameaçado”.

Também esta quarta-feira há notícia de um grupo de cerca de 100 milicianos pró-russos a marchar em direcção à sede dos observadores da OSCE que se encontram na Crimeia, na tentativa de a cercar.

Um fotógrafo da "Reuters" presente no local diz que um homem foi retirado do edifício, escoltado por entre a multidão e levado embora de carro.