Pelo menos 11 mortos e 40 feridos no atentado na Rússia

Pelo menos 11 mortos e 40 feridos no atentado na Rússia

As autoridades russas referiram que 11 pessoas foram mortas e cerca de 40 feridas no atentado bombista no metro de São Petersburgo, a segunda cidade da Rússia, num mais recente balanço divulgado ao início da noite desta segunda-feira.

Um bombista suicida foi o responsável pela explosão, disse uma fonte policial à agência Interfax.

Esta fonte também disse que as autoridades já identificaram o suspeito. É um homem de 23 anos da Ásia Central que levou a bomba numa mochila.

Um segundo engenho explosivo, também com estilhaços, foi detetado e neutralizado numa outra estação de metro, a algumas paragens da estação onde rebentou a bomba, noticiaram as agências noticiosas russas.

De acordo com um comunicado do Comité Nacional Anti-terrorismo da Rússia (NAK), citado pelas agências russas, o engenho foi "encontrado e neutralizado no tempo certo" na estação da Praça Vosstaniya.

As autoridades russas anunciaram, entretanto, que abriram uma investigação relacionada com "atos terroristas".

"O inquérito foi aberto para 'ato terrorista', indicou em comunicado a Comissão de Inquérito russa, ressalvando, porém, que os investigadores vão examinar "todas as outras eventuais pistas".

Pouco depois da explosão, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que todas as causas estavam a ser investigadas, incluindo a possibilidade de um atentado terrorista. Putin encontra-se em São Petersburgo - a segunda maior cidade russa - para um encontro com o homólogo bielorruso.

As agências russas, que citaram fontes dos serviços de emergência da cidade de São Petersburgo, disseram logo pela manhã que a explosão tinha causado pelo menos dez mortos. As autoridades locais também falaram num primeiro momento em 50 feridos.

Imagens da estação de Sennaya Ploshchad exibidas na televisão estatal mostram a porta de um comboio rebentada, com passageiros ensanguentados e aturdidos deitados no chão e rodeados de fumo.

Toda a rede de metro foi fechada após o ataque e a segurança foi reforçada na cidade, de cinco milhões de habitantes.

O Comité Nacional Antiterrorista anunciou que a segurança seria também reforçada em todas as instalações de transportes importantes, na sequência da explosão.