Investigador Fernando Pacheco diz que existem exemplos positivos de democracia em África

Investigador Fernando Pacheco diz que existem exemplos positivos de democracia em África

África festejou a 25 de Maio o 54º aniversário com a preocupação das suas lideranças centrada em como optimizar o potencial da juventude, como consolidar a democracia nos mais de 50 estados que a compõem, e como alcançar a total pacificação do continente.

Numa nota a Representação Permanente de Angola Junto da União Africana e Comunidade Económica Africana (CEA), refere que a efeméride precede à próxima cimeira de Chefes de Estado e de Governos, marcada para Julho do presente ano.

O encontro vai debater o tema “Aproveitamento do Dividendo Demográfico através de Investimentos na Juventude”, lançado na anterior cimeira, realizada também em Addis-Abeba, entre 30 e 31 de Janeiro último.

 Nesta ocasião foi enfatizado que em 2025 um quarto da população mundial será africana, com 200 milhões de jovens entre 15 e 24 anos de idade, pelo que devem ser criadas oportunidades de acesso aos sistemas de educação, de emprego e facilitar-se a sua inclusão e envolvimento nas diferentes esferas da vida política do continente.  

No que concerne à Democracia, a União Africana promove e acompanha os diferentes processos democráticos nos estados membros, dentro da sua Visão Orientadora, coincidindo com a da Agenda 2063, que pugna por uma África de boa governação, democracia, respeito pelos direitos humanos, justiça e estado de direito.

Nem tudo é negativo em África. Do ponto de vista político, o investigador Fernando Pacheco disse dentre outras coisas, que existem exemplos positivos de democracia em África. O membro do observatório político acrescentou que a situação dos direitos humanos no continente e em Angola em particular, está relativamente melhor.

Para ele, motorizadas, geradores e telemóveis são elementos que estão a revolucionar o nosso continente, concluiu.

O especialista falava nesta Quarta-feira, durante a Maka à Quarta-feira, na União dos Escritores angolanos, que tratou do tema “Do Panafricanismo ao Renascimento, da OUA à União Africana (Caso de Angola)”, que serviu para antecipar o dia de África que se assinalou nesta Quinta-feira 25 de Maio.

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