Refugiados congoleses insatisfeitos com o repatriamento anunciado para Março

Refugiados congoleses insatisfeitos com o repatriamento anunciado para Março

A questão do repatriamento dos refugiados da República Democrática do Congo acolhidos na Lunda norte desde 2017, anunciado para o próximo mês Março, está a ser motivo de tensão entre a comunidade de refugiados e os seus líderes.

De acordo com O Director Nacional do serviço jesuíta para os refugiados, Padre Celestino Epalanga que avançou esta Terça-feira em exclusivo à ecclésia, o grosso de cidadãos congoleses acolhidos no centro do Lóvwa não aprova o regresso.

O também vigário para área social da Arquidiocese de Luanda,  considera que a questão dos refugiados da Lunda norte tem sido politizada pelas entidades Governamentais de ambos países, Angola e RDC respectivamente.

O padre aconselha no entanto a se ter acima de tudo a vertente humanitária.

O sacerdote que recentemente fez parte de uma delegação composta por vinte elementos que  visitou a aldeia do louvua, e disse mesmo que os Refugiados não concordam com o repatriamento previsto para Março, porque  a situação no seu país é ainda de muita instabilidade.

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