Capuchinhos comemoram 75 anos de presença no Chade e República Centro-Africana

Capuchinhos comemoram 75 anos de presença no Chade e República Centro-Africana

Os Frades Menores Capuchinhos celebraram no domingo, 20 de Outubro, 75 anos de presença no Chade e na República Centro Africana.

Segundo uma nota enviada à Agência Fides, o evento foi comemorado com a celebração da missa presidida pelo Bispo de Moundou, Dom Joachim Kouraleyo Tarounga, na catedral dessa diocese, concelebrada com o Bispo capuchinho de Goré, Dom Rosario Pio Romolo. Participaram da celebração 40 sacerdotes. A iniciativa foi precedida por uma semana de oração, adoração eucarística e conferências.

O frade capuchinho Pe. Michel Guimbaud chegou ao Chade, em 1957. Ele conheceu alguns dos fundadores da missão capuchinha no Chade e na República Centro-Africana. O sacerdote tem hoje 82 anos e delineou a história da presença dos Frades Menores Capuchinhos nesses dois países africanos.

A evangelização do Chade remonta a 1929, trabalho dos Padres Espiritanos provenientes de Bangui, capital da República Centro-Africana, e dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) que chegaram de Foumban na República de Camarões.

Em Maio de 1938, os capuchinhos da Província de Toulouse, na França, tomaram o lugar dos Padres Espiritanos em Berberati e Bozoum, na República Centro-Africana, e em Doba, no Chade. Em 1941, os Dehonianos foram substituídos, em Kelo, pelos capuchinhos de Toulouse.

Um papel importante foi desempenhado por Pe. Arthur Delepine, jovem sacerdote capuchinho de 25 anos, que fundou a missão de Moundou, na Páscoa de 1941. A catedral atual da cidade é essencialmente obra sua.

Pe. Delepine faleceu em 1945, em Bouar, na República Centro-Africana, aos 29 anos, desgastado pelo cansaço. Porém, 324 capuchinhos provenientes da França, Itália, Suíça, Canadá, Argentina, Peru, Eslovénia e Polónia seguiram suas pegadas animando a missão nos dois países africanos.

Do sacrifício desses missionários, em 75 anos, nasceram 8 dioceses: Berberati, Bossangoa e Bouar, na República Centro-Africana, e Moundou, Sarh, Doba, Lai e Goré, no Chade.