Não existe perseguição política contra Igrejas Muçulmanas em Angola

Não existe perseguição política contra Igrejas Muçulmanas em Angola

Segundo o ministro das Relações Exteriores Georges Rebelo Chicoty, no encontro de esclarecimento ao corpo diplomático acreditado no nosso país, sobre alguns mal entendidos que se instalou no seio da comunidade islâmica, na sequencia do indeferimento de centenas de Igrejas pelo ministério da Justiça.

No encontro com o corpo diplomático acreditado no nosso país, o ministro das Relações Exteriores Georges Chicoty, disse não haver qualquer perseguição política contra as Igrejas Islâmicas, tendo afirmado que há sim, denominações religiosas que não cumpriram com os pressupostos legais e que para tal não podem praticar a sua fé em território nacional, sem que antes, concluam com o processo de legalização.

Encontram-se nestas condições; a comunidade Islâmica de Angola, a fundação islâmica de Angola, associação de mulheres muçulmana Angola, dentre outras.

O mau clima entre a comunidade muçulmana e o governo angolano surgiu na sequência do recente indeferimento de centenas de Igrejas pelo ministério da Justiça, associado igualmente ao pronunciamento que a ministra da Cultura fez no parlamento nacional, sobre o fenómeno religioso em Angola.

Geroges Chicoty acrescentou que existem Mesquitas construídas ilegalmente em Angola, assim como não há nenhuma denominação muçulmana autorizada no país tendo avançado que, os estrangeiros que praticam o Islamismo em território nacional entraram ilegalmente.