Dom Filomeno sugere criação de um observatório independente para contrapor agressão ao meio ambiente

Dom Filomeno sugere criação de um observatório independente para contrapor agressão ao meio ambiente

Os Bispos da CEAST procuraram desafiar todas as adversidades impostas pelas estradas que dão a longínqua Vila de Cazombo, palco da II Assembleia Plenária Anual e última dos Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, neste presente ano.

Imbuídos com o espírito de uma “igreja em saída” os prelados resolveram constatar e partilhar in loco, as reais dificuldades das populações de lugares mais recônditos de Angola, como é o caso da Vila de Cazombo, município do Alto Zambeze, província do Moxico, no leste de Angola, que dista a mais de 1200 quilómetros da cidade capital do país Luanda.

Na solene abertura do evento, nesta quarta – feira (07/10), o presidente da CEAST D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias manifestou preocupação com a brutal agressão que esta a ser feita ao meio ambiente.

“Durante o nosso difícil percurso rumo a Vila de Cazombo assistimos as marcas de uma das maiores catástrofes ambientais da nossa história”, disse D. Filomeno que sugeriu a criação de um observatório independente para contrapor a degradação ao meio ambiente no país.

A olhar para as preocupações das populações desta localidade, D. Filomeno disse ser urgente traçar políticas públicas que visam acabar com as assimetrias de desenvolvimento, no sentido de se minimizar o sofrimento da população desfavorecida que carece de quase tudo.    

O plano pastoral nacional para o triénio (2021/2024) dedicado a criança e a reflexão sobre a igreja em Angola estão entre os principais assuntos da II e última Assembleia Plenária Anual dos Bispos da CEAST.

Vamos acompanhar palavras de Dom Filomeno