CEI foi uma oportunidade para o reforço da fé e partilha de esperança

CEI foi uma oportunidade para o reforço da fé e partilha de esperança

O 52º Congresso Eucarístico Internacional, foi uma oportunidade sublime dos católicos reforçarem a fé e compartilhar a esperança e a alegria com todos aqueles que percorrem o mesmo caminho a partir da Eucarística, afirmou D. Luzizila Kiala, que Chefiou a delegação angolana ao Congresso.

O 52º Congresso Eucarístico Internacional, que decorreu de 5 a 12 de Setembro em Budapeste – Hungria, e o balanço foi positivo em relação a participação da delegação de Angola.

Luzizila Kiala, Bispo do Sumbe e Delegado Nacional para os Congressos Eucarísticos Internacionais realçou, que o evento foi uma ocasião para os católicos reforçarem a fé e compartilhar a esperança, a vida e a alegria com todos aqueles que percorrem o mesmo caminho a partir da fonte eucarística de Cristo ressuscitado.

“Pela participação da eucaristia, vem confirmada a fé dos crentes, é reconstruída a identidade cristã e aprofundada a comunhão com Cristo e com os irmãos. Assim, os cristãos, dentro de uma sociedade dominada pela ditadura do relativismo, podem dar testemunho da verdade perante o mundo de cabeça levantada, com serenidade corajosa, com caridade e mansidão segundo o exemplo de Cristo”, acrescentou o prelado.

A “inculturação da fé” foi um dos assuntos abordados durante o Simpósio Teológico que antecedeu ao Congresso. Questões, como a África encara a celebração eucarística? Foi dos aspectos que mereceu uma intensa partilha e D. Kiala disse que o Continente africano tem a sua especificidade na manifestação da fé e a inculturação não representa nenhum perigo porque cada povo, sem fugir do rito reconhecido, deve viver a sua fé de acordo com o seu contexto.

Será o Equador e a arquidiocese de Quito, conforme aprovado pelo Papa Francisco, a sede do 53º Congresso Eucarístico Internacional a ser realizado no ano 2024.

Kiala alimenta a esperança de um dia o Congresso vir a ser realizado num dos países do continente africano, admite que o trabalho e árduo, mas possível com o empenho de todos.

Ao evento a igreja angolana fez - se representar por três bispos e uma leiga nomeadamente, D. Luzizila Kiala bispo do Sumbe, D. António Francisco Jaca bispo de Benguela, D. Zeferino Zeca Martins Arcebispo do Huambo e Edna de Almeida.