Dom Zacarias fala dos seus 61 anos de sacerdócio

Dom Zacarias fala dos seus 61 anos de sacerdócio

Neste XV Domingo do tempo comum, a diocese do Sumbe, esteve Jubilada.

Dom Zacarias Kamuenhu, Arcebispo emérito do Lubango, celebrou 61 anos de Sacerdócio, e o Padre Anacleto Monteiro do clero secular diocesano do Sumbe,que celebrou 25 anos de vida sacerdotal.

A celebração aconteceu no pátio de Santo António da Conda e presidiu sua Excelência Reverendíssima Dom Zacarias Kamwenho Arcebispo Emérito do Lubango, concelebraram suas excelências Reverendíssima Dom Luzizila Kiala Arcebispo de Malange e Administrador Apostólico do Sumbe e Fernando Francisco Bispo Auxiliar de Luanda.

Dom Zacarias, natural do Huambo, nasceu no ano de 1934, foi ordenado padre em 1961, bispo em 1974 e Arcebispo de Lubango em 1995.

Dom Zacarias Kamuenho - Prémio Sakharov 2001 (repartido com a israelita Nurit Peled-Elhanan)
Depois de quase três décadas de guerra civil, os angolanos despertaram, em 1999, para uma nova consciência a favor da paz e dos direitos humanos, encorajada por dirigentes da Igreja e por diversas organizações. O objectivo era o caminho para a reconciliação nacional num país devastado pelo conflito entre MPLA e Unita.
À cabeça dos esforços de paz, encontrou-se Dom Zacarias Kamuenho, Arcebispo de Lubango, cuja voz firme, imparcial e persistente se fez ouvir junto de todas as partes em conflito, perseguindo o objectivo de uma paz duradoura pela via do diálogo.
O cessar-fogo de 2002, a que se seguiu o homicídio de Jonas Savimbi, e as conversações de paz ficaram a dever-se à campanha dirigida pelo arcebispo angolano que, entre outros, lutou pela instauração da democracia, do respeito pelas liberdades fundamentais, de um Estado de direito e de uma reconciliação nacional duradoura.
Nascido em Chibumdo (Huambo, Angola) em 1934, foi ordenado padre em 1961, bispo em 1974 e Arcebispo de Lubango em 1995. Em Julho de 2011, celebrou 50 anos de sacerdócio. Continua activo, através do Comité Inter-Eclesial para a Paz em Angola (COIEPA) e permanece um dos símbolos da população angolana na luta pela paz, liberdade e justiça.