70 Anos depois Kalukembe acolhe 1ª Ordenação Sacerdotal

70 Anos depois Kalukembe acolhe 1ª Ordenação Sacerdotal

O Arcebispo Metropolita do Lubango Dom Gabriel Mbilingi Presidiu neste Domingo a missa de acção de graças pelos 70 anos da missão do Santíssimo Nome de Maria do Kola vigararia de Caluquembe Arquidiocese do Lubango, esta missão é assistida pelos Missionários Saletinios, a missa serviu de ocasião para consagrar ao Sacerdócio o diácono Júlio Kamuela Muhepe Missionário Saletinio.

29 Sacerdotes copresidiram a celebração com destaque ao Vigário Episcopal de Caluquembe, o superior Provincial dos Salesianos e Os reitores dos seminários de Filosofia e teologia do Lubango, a Administradora Municipal de Caluquembe também testemunhou a celebração.

Dom Mbilingi destacou a missão do Padre como a de conversar a comunidade cristã unida

A Missão foi construída pelos Sacerdotes Suíços-Saletinos

A presença saletina em Angola começou em 1946, quando se celebrava o centenário da aparição de Nossa Senhora em La Salette, á seguir à concordata celebrada entre a Santa Sé e o Governo Português aos 7 de Maio de 1940 e conforme o acordo e o estatuto Missionário, a diocese de Angola e Congo, as prefeituras do Baixo Congo e do Cubango, como também as missões independentes da Lunda e do Cunene, foram remodeladas em Arquidiocese de Luanda e nas dioceses de Nova Lisboa e de Silva Porto (1941).

Em 1955 a diocese de Nova Lisboa cedeu distritos da Huíla e de Moçamedes para a formação da diocese de Sá da Bandeira; em 1970.

Aos 3 de Fevereiro de 1946 celebrou-se na Igreja paroquial de Möschwil (Suiça) a missão canónica dos primeiros oito saletinos destinados às missões de Angola.

Passando pelo Santuário de La Salette, onde acolhem a bênção de Nossa Senhora em lágrimas, chegam à Lisboa.

Aí ficam três meses para a aprendizagem da Língua Portuguesa, com outros missionários, sobretudo holandeses, viajam no barco Kwanza este aporta-os à Luanda, de Luanda chegam à Diocese de Nova Lisboa.

Foram-lhes entregue as Missões de Ganda (Benguela) e Tchilengue (Huila), até então servidas pelos missionários do Espírito Santo.

O Caminho-de-ferro de Benguela levou os padres Emílio Truffer, Rafael Meichtry, Edward Jud, João Damann e Otmar Schweizer à Ganda, onde começaram a actividade missionária, bem como o estudo da língua dos nativos, o umbundu.

Ao mesmo tempo, passando pela mata, os padres Justo Villiger, João Meier e Roberto Harder chegaram à Missão do Lukondo (Tchilenge), situada ao pé do monte Tchivila, onde vivem os vahumbi.

Mais tarde os novos missionários puderam, com método e planificação alargar a sua acção e criar novas missões: em Tchindjendje (1947), do Kola (1952), Hanha(1954), Kalukembe(1962), Malongo (1964), Cubal (1965), Catumbela (1971), o seminário Maior no Huambo (1978) e mais tarde o Seminário Médio em Benguela (1986).