Kuito encerra Jubileu dos 75 anos com atenção virada aos pobres e marginalizados

Kuito encerra Jubileu dos 75 anos com atenção virada aos pobres e marginalizados

Jubileu dos 75 anos da diocese do Kuito-Bié, brindada com a presença de mais de 12 bispos da Conferencia Episcopal de Angola e São Tomé, destacando a presença do seu presidente Dom Gabriel Mbilingue.

A missa de encerramento foi presidida por Dom José Nambi, bispo do lugar, concelebrada por Dom António Jaka, bispo de Cxito, Dom Zeferino Zeca Martins, bispo auxiliar de Luanda, Dom Jesus Tirso Blanco, bispo do Lwena, Dom Mário Lukunde, bispo de Menongue, Dom Luzizila Kiala, bispo do Sumbe, Dom Queiroz Alves, Arcebispo do Huambo, dom Vicente Cralos Kiaziko, bispo de Mbanza Congo, Dom Óscar Braga, bispo de Benguela, Dom Estanislau Marques Tchindekasse, bispo do Dundo e vários sacerdotes de varias diocese de Angola e do Kuito.

Participaram da celebração, religiosas, entidades governamentais, políticos, lideres religiosos, delegações vindas de várias dioceses de Angola, varias comunidades do kuito e não só, cristãos leigos, sociedade civil e não só.

O jardim da Sé catedral foi o recinto que acolheu a celebração de encerramento das festividades do Kuito, que teve como lema “ 75 anos de missão com Cristo: caminho verdade e vida”.

Na sua oração homilética, o presidente da eucaristia Dom José Nambi, agradeceu pelos 75 anos e pela comemoração do ano jubilar “ demos graças a Deus por tudo que saboreamos ao longo destes ano jubilar”.

De salientar que vários jubileus foram comemorados ao longo deste ano, o jubileu dos catequistas” são eles que tem aguentado as nossas comunidades em vários pontos da diocese”, jubileu da promaica, dos jovens e dos missionários.

“ Neste ano jubilar fizemos uma homenagem especial aos primeiros missionários, que impulsionaram a evangelização em todas as comunidades, desde 4 de Setembro de 1970” afirma Dom Nambi.

 Uma pergunta fez Dom Nambi, “ o que fazer depois do jubileu? e continua “ durante esses anos não olhamos só para o presente mas também para o futuro, agora devemos guardar o tesouro que alcançamos para que continuamos a obter as graças”.  

Uma atenção especial aos momentos de tensão que o país viveu foi referenciando na homilia de encerramento do jubileu do Kuito, “ devemos ajudar os homens a se comunicarem uns aos outros , a guerra dividiu as pessoas por isso falta intensificar o espírito do dialogo no seio da população e dos governantes, ainda existe muita gente com medo.

O Feiticismo, foi também um dos pontos citados por Dom Nambi” quem esta ligado ao feiticismo tornou-se escravo do ódio, nesses dias de reflexão do simpósio alguns prelectores, explicaram o mal que o feitiço tem causado em muitas comunidades das nossa Dioceses”. E acrescentou “ foi nos explicado a linguagem dos feiticeiros, a mentalidade Onhatica….onha  que vem de onhaha, aquilo que mete nojo, os que não gostam dos outros, tem muito ódio rancor”.

“Quando celebramos o jubileu dos missionários aprendemos o que devemos ser, e eu cito aqui, devemos sempre companheiro uns dos outros, contar sempre com a ajuda do outro estar sempre unidos, cada um de nos não deve perder de vista que a evangelização e feita por Jesus Cristo por meio da sua igreja”.

No final o prelado chamou atenção dos missionários, neste caminhada pôs, “ devemos prestar atenção aos pobres e marginalizados, estarmos sempre atentos para com os que mais sofrem”.

E finaliza “que a virgem Maria a mãe do sim nos ajuda a caminhar até ao próximo centenário em 1940 e os que chegarem lá vão poder saborear bem o fruto da evangelização.