Arcebispo de Luanda reafirma” espírito de dependência crónica não ajuda no crescimento da Igreja”

Arcebispo de Luanda reafirma” espírito de dependência crónica não ajuda no crescimento da Igreja”

Neste IIª Domingo do Advento, a Igreja celebrou, a Festa do Imaculado Coração da Virgem Maria a Arquidiocese de Luanda, festejou mais um ano de fundação, onde o ponto mais alto foi o do encerramento do Ano da Fé numa missa em que participaram representações dos fiéis das 29 Paróquias. Na sua homilia, Dom Damião Franklim apelou aos fiéis a unirem esforços para se sair da miséria e do que chamou a “sub-vida” que afecta idosos, desempregados, crianças e famílias desagregadas.

“esta Angola esta Luanda, as nossas comunidades, esses nossos bairros precisam de se levantar, Luanda levanta-te, saiam dessa situação de miséria, de pobreza, de migrações forçada, fugindo do meio rural vindo todos para a cidade. Mais dew 85% da nossa população estão no litoral devido a guerra que teve lugar e todos procuram um cantinho que muitas vezes não encontram, pensando que é ai onde vão encontrar “leite e mel” segundo a linguagem bíblica, chegando aqui é o desespero total, não tem casa, saúde, não tem educação enfim não sonham e a vida torna-se uma sub-vida” Dom Damião prosseguiu apelando” No dia da nossa arquidiocese vamos pensar bem o que vamos fazer ou o que devemos fazer, pelos nossos idosos, deficientes, desempregados, pelas crianças, pelos jovens, pelas famílias desagregadas, pelas “donzelas” que muitas vezes não tem era nem beira” o Arcebispo não esqueceu os migrantes forçados que continuam a emigrar, com o fim da guerra em 2002, muitos ficaram frustrados de um lado porque pensavam que vários dos nossos concidadãos voltariam a sua terra de origem, mas antes pelo contrário mas gente vão chegando e mais bairros vão crescendo. Dom Damião pergunta” o que é que podemos fazer como igreja em nome de Cristo em nome da igreja é uma pergunta que eu quero lançar a todos sem excepção e em cada um em particular, não ns esqueçamos dos nossos doentes, dos nossos presos, dos vagabundos que deambulam pela cidade até altas horas a procura so daquilo que eles próprios sabem, os que não tem o sentido da vida, porque a vida tem um sentido tem um horizonte”.