Neste 17º Domingo aconteceu o encerramento da 8ª peregrinação a Santa Ana de Caxito que decorreu sob lema “ Com Santa Ana Caminhemos todos reavivando a fé em Cristo”.

Várias foram as actividades que antecederam a este dia, entre elas, um show gospel, a novena em que a imagem de Santa Ana andou pelas casas de algumas comunidades, palestras e conferencias, procissão de velas, com a Santa a percorrer pela vila de Caxito e a vigília de oração.

A missa foi presidida pelo Bispo do Dundo Dom Estanislau Tchindekasse, concelebrado pelo bispo diocesano Dom António Jaka, sacerdotes entre eles o Reitor do seminário maior de Luanda Pe. Rodrigues.

Dom Tchindeasse, começou a sua homilia referenciado “Somos peregrinos e sendo assim temos que ter em conta os três “P” a prece, a penitência e a perseverança, elementos que devem acompanhar o peregrino”.

Desta maneira, afirmou o prelado “poderemos sair deste santuário, regressando aos nossos lares com mais energia, com uma fé mais robusta mais comprometida, isto é manifestando publicamente que acreditamos na mama santa Ana”.

E adiantou “ recordamos hoje Santa Ana , avo de Jesus e mãe da virgem Maria e queremos olhar para ela a fim de reconhecermos a importância dos nossos antepassados na fé nos valores e nos princípios morais e mais intrigo da família”

Em cada festa de Santa Ana é feita uma homenagem aos avos. Quantas famílias, os netos recebem dos avos a primeira educação da fé, quantas não são as famílias em que encontramos os avos a fazerem o papel que cabe aos pais, de cuidar, alimentar, encaminhar a escolas, perguntas feitas na oração homilética de Dom Tchindekasse, no encerramento da 8ª peregrinação a mama Santa Ana.

 Já dizia o Papa bento XVI, lembra o prelado “ quem não recorda do seu avos? ”,  e o Bispo do Dundo afirma “ muitos netos são chara dos seus avos eu sou um deles, tratava o meu avo como Chara e me orgulho disso”.

Na nossa sociedade não tem dado o devido respeito que os avôs merecem, muitos são acusados de feiticeiros, são humilhados, retirados das suas próprias casas pelos filhos, sobrinhos e até em muitos casos são os netos os carrascos dos avôs.  

“O cristão católico não pode participar desta barbaridade que contraria o amor ao próximo”.

Famílias tem que se orgulhar pelos avôs que têm “os idosos são uma riqueza não podem ser ignorados, é o elo de ligação das famílias existentes, muitas pessoas devem reconhecer a sua iniciação na vida cristã, aos idosos é devido um tributo de reconhecimento, por parte das famílias dos jovens e de toda sociedade”

E o prelado encerrou com uma vénia a todos os avos.

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