Bispos da CEAST abrem Congresso de Reconciliação Nacional no Santuário da Muxima, com missa de acção de graça

Bispos da CEAST abrem Congresso de Reconciliação Nacional no Santuário da Muxima, com missa de acção de graça

Os Bispos da CEAST presidiram neste Domingo, no Santuário da Nossa Senhora da Muxima, a missa de acção de graças pelos 50 anos da Independência Nacional.

Nesta mesma celebração os prelados procederam a abertura do Congresso Nacional da Reconciliação a realizar-se em finais de Outubro e Consagrar Angola ao Imaculado Coração de Maria.

Na homilia da missa, o Presidente da CEAST, Dom José Manuel Imbamba, começou por destacar os objectivos que levaram os prelados a realizar os trabalhos da segunda Assembleia ordinária anual no Santuário Mariano

“ Neste Santuario que é de toda nação, viemos com a IIª Assembleia da CEAST, para rezar e refletir sobre a nossa igreja e o nosso país, mas sobretudo para elevar os nossos corações a Deus em acção de graças e suplicas, nesse ano em que celebramos o Jubileu de ouro da nossa independência. Este lugar sagrado pela presença de Maria, é o pau perfeito para o nosso encontro e a Mama Muxima a mãe do coração, convida-nos a um olhar sincero e profundo, sobre o nosso próprio coração, sobre o coração de Angola”.  

Ao proceder a abertura do Congresso Nacional da Reconciliação a realizar-se em finais de Outubro e Consagrar Angola ao Imaculado Coração de Maria, Dom Manuel Imbamba sublinhou que a Independência foi uma conquista, mas a Paz e a reconciliação continuam a ser um projecto por consolidar entre os angolanos.

“ Hoje neste lugar sobre o olhar terno da mama Muxima e por ocasião da celebração dos 50 anos da nossa Independência, abrimos solenemente as portas para o Congresso Nacional da Reconciliação a ter lugar em Luanda nos últimos dias de Outubro, sob lema: eis que faço nova todas as coisas”, apoc.21-5 e para o qual convidamos toda a nação, homens e mulheres de boa vontade a virmos todos a presença do senhor com as nossas alegrias e tristezas, com as nossas forças e fragilidade, com as nossas esperanças e desesperanças, com as nossas certezas e duvidas e sobretudo com as nossas almas, inteligência e fé para confirmamos que é possível fazermos caminhos novos”.