Papa envia mensagem para sobreviventes e familiares de massacre em escola dos EUA

Papa envia mensagem para sobreviventes e familiares de massacre em escola dos EUA

O Papa enviou uma mensagem aos sobreviventes e familiares da "tragédia insensata" que esta sexta-feira causou a morte de 20 crianças e pelo menos sete adultos numa escola primária do estado norte-americano do Connecticut.

"O Santo Padre foi prontamente informado do tiroteio da Escola Primária de Sandy Hook, em Newtown, e pediu-me para transmitir o seu sentido pesar e a certeza da sua proximidade na oração às vítimas e suas famílias, e a todos afetados pelo chocante acontecimento", refere o texto assinado pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Tarcisio Bertone, publicado no site da Diocese de Bridgeport.

"No rescaldo desta tragédia insensata", o Papa pede a Deus para "consolar todos aqueles que choram e para sustentar toda a comunidade com a força espiritual que triunfa sobre a violência pelo poder do perdão, esperança e amor reconciliador", refere a mensagem.

Segundo a imprensa um atirador de 20 anos terá alegadamente morto o pai, dirigindo-se depois à escola, protegido com um colete à prova de bala, onde assassinou a mãe, que estaria a dar aulas, duas dezenas de crianças entre os cinco e 10 anos e responsáveis pelo estabelecimento de ensino, como o diretor e o psicólogo, tendo-se suicidado a seguir.

O presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, cardeal Timothy Dolan, sublinhou que a "tragédia de pessoas inocentes a morrer por causa da violência despedaça a paz de todos".

Em nota publicada no site do episcopado católico norte-americano o prelado oferece as suas orações pela comunidade de Newtown, para que possaa enfrentar na "paz" as mortes e os feridos.

"Uma vez mais manifestamo-nos contra a cultura de violência que está a infectar o nosso país enquanto nos preparamos para dar as boas vindas ao Príncipe da Paz no Natal", vinca o arcebispo de Nova Iorque.

O texto de D. Timothy Dolan lança um apelo à pacificação: "Todos nós somos chamados a trabalhar pela paz nas nossas casas, nas nossas ruas e no nosso mundo, agora mais do que nunca".