Papa inicia período de férias em Castel Gandolfo

Papa inicia período de férias em Castel Gandolfo

O Papa iniciou este Domingo, um período de férias na residência pontifícia de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde vai permanecer até 20 de julho.

Leão XIV saiu do carro para cumprimentar as pessoas que o esperavam e, em seguida, surpreendeu ao aparecer na varanda para mais uma saudação.

Os espaços da residência pontifícia de Castel Gandolfo, a 25 quilómetros de Roma, incluem desde 2016 um polo museológico aberto ao público, onde também era oferecida a possibilidade de degustar os produtos das próprias ‘Villas’, por decisão do Papa Francisco.

O antecessor de Leão XIV preferiu passar todo o verão na Casa Santa Marta, onde residia, e em 2023 instituiu em Castel Gandolfo o ‘Borgo Laudato si’, para o desenvolvimento da educação ecológica.

Leão XIV vai presidir a uma Missa, no dia 13 de julho, na paróquia pontifícia de São Tomás de Villanova, antes de recitar o ângelus, na Praça da Liberdade, em frente ao Palácio Apostólico de Castel Gandolgo, nos arredores de Roma; e a 20 de julho, na Catedral de Albano, preside à Eucaristia dominical, antes da recitação do ângelus, novamente na Praça da Liberdade.

As audiências gerais, atualmente suspensas, vão ser retomadas a 30 de julho, no Vaticano.

A 9 de julho, o atual Papa vai presidir, em privado, à Eucaristia em Castel Gandolfo, usando pela primeira vez o novo formulário de orações para a Missa “pela custódia da Criação”, apresentado na última quinta-feira, pela Santa Sé.

O Vaticano informa que Leão XVI vai voltar a Castel Gandolfo a 15 de agosto, solenidade da Assunção de Maria, para celebrar a missa na paróquia local, pelas 10h00 (09h00 em Lisboa) e rezar o ângelus na Praça da Liberdade, diante do Palácio Apostólico; a 17 de agosto, domingo, o Papa recita o ângelus na mesma praça, ao meio-dia de Roma, antes de voltar ao Vaticano.

A residência pontifícia de verão é maior do que o próprio Estado da Cidade do Vaticano.

Castel Gandolfo, nas margens do lago Albano, é escolha dos Papas para o período estival desde Urbano VIII (1623-1644), num castelo que pertence à Santa Sé, com direito de extraterritorialidade.

Cada castelo da região tem o nome do senhor da fortaleza – no caso da residência pontifícia era a família Gandulfi, natural de Génova.

Cerca de 1200, os Gandulfi construíram o seu pequeno castelo que, no século seguinte passou para a família Savelli, a qual manteve esta edificação até 1596; nesse ano, por causa de uma dívida que a família não conseguiu pagar ao Papa Clemente VIII (1592-1605), a propriedade passou para o pontífice e, em 1640, foi declarada propriedade inalienável da Santa Sé.

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005, passou vários períodos do ano em Castel Gandolfo e Bento XVI (2005-2013) costumava passar as suas férias de verão nesta localidade, que o acolheu nas primeiras semanas após a renúncia ao pontificado.

OC