Papa recorda cristãos perseguidos e pede resistência à violência.

Papapaz“A Humanidade não pode resignar-se ao egoísmo e à violência”, diz Papa.

Mais do que palavras de promoção da paz são necessários actos dos políticos mundiais, disse hoje Bento XVI.
O forte apelo foi deixado esta manhã pelo Papa na homília da Missa que assinalou também o Dia mundial da Paz.
Bento XVI sublinhou que ninguém pode ceder à resignação: “A Humanidade não pode resignar-se à força negativa do egoísmo e da violência, não se deve habituar a conflitos que provocam vitimas e põem em risco o futuro dos povos.”
O Papa lamentou, como tem feito com frequência nas suas homilias públicas, a intolerância religiosa, em particular aquela que atinge os cristãos, sobretudo nos países em que constituem minorias. “Diante das ameaças e tensões do momento, perante as discriminações, os abusos, as intolerâncias religiosas, que hoje atingem de modo particular os cristãos, uma vez mais dirijo um premente convite a não ceder ao desconforto e à resignação. Exorto todos a rezar para que cheguem a bom termo os esforços desencadeados por muitos”, afirmou Bento XVI.
Recorde-se que na véspera do Papa ter proferido estas palavras um atentado no Egipto causou a morte a 21 cristãos coptas, que se encontravam reunidos numa Igreja de Alexandria para assinalar a passagem de ano.