Bento XVI pede pacificação e diálogo na Costa do Marfim e na Líbia

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O Papa enalteceu hoje a vida "simples" e "escondida" de Teresa de Lisieux (1873-1897), que rezou pelos "ateus" e se tornou "uma das santas mais conhecidas e amadas" após a morte e a publicação dos seus escritos.

A "vida breve" da padroeira das missões (termo relativo às ações de anúncio e testemunho do cristianismo em povos e grupos que não conhecem ou crêem em Jesus) "iluminou toda a Igreja com a sua profunda doutrina espiritual", sublinhou Bento XVI na audiência geral que se realizou na Praça de São Pedro, Vaticano.

Teresa nasceu na cidade gaulesa de Alençon - foi a nona e última filha de esposos "exemplares", declarados beatos em 2008 - e após a morte da mãe, quando tinha quatro anos, mudou-se com o pai e irmãos para Lisieux, igualmente na França, onde passou o resto da vida.

Também hoje, sua santidade manifestou "grande apreensão" perante o que classificou como "dramáticas situações" das populações na Costa do Marfim e Líbia.

Aludindo aos conflitos em curso nos dois países africanos, o Papa leu um apelo, durante a audiência pública desta semana, no Vaticano.

Bento XVI deixou ainda votos de que o seu enviado à Costa do Marfim, o cardeal ganês Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, possa "entrar rapidamente no país" para manifestar a sua "solidariedade".